Já faz algum tempo que li este livro e o que posso dizer sobre é que é MIL vezes melhor do que o filme. O filme não consegue contar com tantos detalhes os terrores mentais que transtornam Pat, ou todas as relações construídas ao seu redor. A preocupação de sua mãe, a distância de seu pai, o cuidado do irmão, as ajudas oferecidas pelo melhor amigo, a amizade com um colega de hospital psiquiátrico, e a relação maluca entre um homem e uma mulher passando por situações difíceis.
Acredito que o livro nos ensina a encontrar uma outra perspectiva sobre as situações que nos cercam e que às vezes o mais absurdo pode ser o melhor.
Pat Peoples, um ex-professor de história na casa dos 30 anos, acaba de sair de uma instituição psiquiátrica. Convencido de que passou apenas alguns meses naquele “lugar ruim”, Pat não se lembra do que o fez ir para lá. O que sabe é que Nikki, sua esposa, quis que ficassem um “tempo separados”.
Tentando recompor o quebra-cabeças de sua memória, agora repleta de lapsos, ele ainda precisa enfrentar uma realidade que não parece muito promissora. Com seu pai se recusando a falar com ele, sua esposa negando-se a aceitar revê-lo e seus amigos evitando comentar o que aconteceu antes de sua internação, Pat, agora um viciado em exercícios físicos, está determinado a reorganizar as coisas e reconquistar sua mulher, porque acredita em finais felizes e no lado bom da vida.
Nota: ★ ★ ★ ★ ★
Autor: Matthew Quick
Tradução: Alexandre Raposo
Editora: Intrínseca
Páginas: 254
Ano: 2013