Nota

Confidências

hugcouple“Gosto daqui”, disse ela com um sorriso tímido e olhar meigo.

“Eu também”, afirmou ele de forma animada – “o clima é agradável, sem exageros, e a vista não poderia ser melhor! O que mais poderíamos querer vendo o mar pela janela e podendo desfrutá-lo todos os dias”.

Ela riu sem jeito, com cara de quem esperava uma resposta melhor, quem sabe um pouco de romantismo e fantasia. Ele olhou para ela como se perguntasse “o que tem de engraçado nisso? E não somos privilegiados por estarmos aqui?”.

Estou dizendo que gosto daqui”, declarou ela encostando gentilmente a ponta dos dedos no peito dele, onde se aninhou de maneira perfeita. O local parecia desenhado especialmente para ela.

Ele sorriu esclarecido.

“Também gosto quando você se aconchega aqui. Saiba que você não precisa de visto nem de passaporte para permanecer por essas ‘terras’. É cidadã honorária. Melhor, já faz algum tempo que você foi eleita dona desse pedacinho e de todo o resto”, riu-se ele, afirmando a declaração como se estivesse decretando uma ordem de Estado.

Então o sorriso tímido dela tornou-se seguro e, atento, ele a olhou com amor. Sorriram de forma cúmplice. Nem o mar, nem as montanhas, nem as matas verdes e úmidas ou o céu poderiam competir com aquele lugar único para os dois.

Um pensamento sobre “Confidências

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